segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

EM 2010 A ITÁLIA FOI O MAIOR EXPORTADOR DE ESPUMANTES DO MUNDO.


Mais de 200 milhões de garrafas exportadas para 78 paises contabilizando um total de 2,90 bilhões de euros. Com isso a Itália torna-se o país primeiro colocado em exportação de espumantes com Asti e Prosecco como bandeiras tricolores. Curiosamente o mercado interno permaneceu estacionado ou até apresentando reduções em seus números – queda de 1,4% no volume consumido. Estes dados foram registrados pelo Osservatorio Econômico Vini Effervescenti que estima um consumo para 2010 de 376 milhões de garrafas de espumantes das quais 226 milhões são para exportação.
“A Itália possui uma riqueza de tipologia e terroir que nenhum outro pais possui.” comenta Giampietro Cornolli, fundador do Osservatorio – e os dados do mercado demonstram que há espaço para um crescimento ainda maior.
Asti e Prosecco, ai compreendido a DOCG Valdobbiadene Conegliano com cerca de 19 milhões de garrafas, representam a força de comércio e compreendem 67% do total exportado.

domingo, 26 de dezembro de 2010

IBRAVIN REALIZA CAMPANHA SOBRE OS BENEFÍCIOS DO VINHO PARA A SAÚDE


Material presentes em 70 supermercados gaúchos e veiculado na internet mostra que o consumo moderado de vinhos faz bem para as pessoas.

Quem consome vinho tem muito mais razão em gritar “saúde!”. É isto que a campanha de final de ano do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) procura informar com uma ação de marketing direcionada aos pontos de venda da Bebida de Baco no Rio Grande do Sul, principal estado produtor no Brasil e o segundo em consumo.

A campanha “Saúde, em 2011, viva melhor, beba vinhos, espumantes e suco de uva do Brasil”, desenvolvida pela agência Escala, estará presente em 70 supermercados das seis principais redes varejistas instaladas em 25 municípios do RS.
Segundo o gerente de Promoção e Marketing do Ibravin, Diego Bertolini, nos últimos dias a mídia deu um destaque ainda maior para os conhecidos benefícios do vinho para a saúde. “Surgiram novidades apontadas por pesquisadores brasileiros, como o potencial do vinho no combate a diabetes, hipertensão e excesso de colesterol”, aponta. “Nossa intenção é estimular o consumo de vinhos e espumantes do Brasil como um hábito saudável, sempre com moderação”, destaca.

A campanha utilizada para ambientar os pontos de venda com mensagem de vinho e saúde utiliza cartazes, take one (material volante que amplia as informações sobre os benefícios da saúde para as pessoas) e tags (colocadas nas garrafas de vinhos e espumantes brasileiros). Pela internet, o Ibravin disparou e-mail marketing demonstrando a importância do consumo de vinhos e espumantes para uma vida melhor. Todo o material está disponível para as vinícolas interessadas.

Os supermercados que receberam a ambientação do Ibravin são:

Carrefour, Zaffari, Big/Nacional, Apolo, Peruzzo e Asun.

Saiba mais - Conforme o programa Globo Repórter dedicado exclusivamente ao assunto, na última sexta-feira (17), o vinho pode evitar a morte de células cerebrais, o resveratrol presentes na casca da uva auxilia no combate ao câncer associado à quimioterapia e o vinho diminui o risco de doenças do coração. Além disso, pesquisadores aconselham as pessoas a tomarem uma taça de vinho por dia nas refeições como forma de prevenirem diversas doenças. O suco de uva, segundo pesquisas recentes, também previne enfermidades e aumenta a expectativa de vida.


REDES PARTICIPANTES DO PROJETO DE PDV DO IBRAVIN
ZAFFARI: 13 lojas em Passo Fundo, Cruz Alta, Carazinho, Porto Alegre, Ijuí, Lagoa Vermelha, Santa Cruz do Sul e Marau.
BIG/NACIONAL: 12 lojas em Porto Alegre, Bento Gonçalves, Alvorada, Viamão e Cachoeirinha.
PERUZZO: 18 lojas em Bagé, Candiota, Pelotas, Caçapava, Canguçu, Dom Pedrito Santa Maria e Alegrete.
APOLO: 8 lojas em Bento Gonçalves e Garibaldi.
CARREFOUR: 8 lojas em Porto Alegre, Canoas, Gravataí, Novo Hamburgo Santa Maria e Caxias do Sul.
ASUN: 11 lojas na Grande Porto Alegre e em Estância Velha.


FONTE: IBRAVIN
ASSESSORIA DE IMPRENSA
OAJ Comunicação & Marketing

domingo, 12 de dezembro de 2010

CONGRESSO REGULARIZA SITUAÇÃO DOS SOMMELIERS BRASILEIROS.

Nesta semana a brigada que trabalha a favor do vinho no Brasil recebeu uma boa notícia do Congresso. Foi aprovada na quarta-feira o projeto de lei 4495/08 que regulamenta a atividade de sommelier. Assim, poderão se reclamar o título os profissionais habilitados por instituições oficiais ou privadas reconhecidas pelo MEC ou que já exerçam esse papel há mais de três anos.
Encaminhada pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a proposta (que tramitava em conjunto com outra de Onyx Lorenzoni, do DEM-RS) reconhece que formam uma categoria profissional aqueles que executam serviço especializado de vinhos em empresas de eventos gastronômicos, hotelaria, restaurantes, supermercados, enotecas e nos serviços de bordo de companhias aéreas e marítimas.
Por ter sido aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania em caráter conclusivo, o projeto não precisará ser votado pelo Plenário. Segundo o texto, são atividades específicas do sommelier a participação no planejamento e na organização do serviço de vinhos, a gestão do aprovisionamento e da armazenagem dos rótulos, e o atendimento e a resolução de reclamações de clientes. Além disso, os profissionais reconhecidos podem ministrar cursos para formar novos colegas de área.


FONTE: www.fsi-brasil.com

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

MATURAÇÃO DOS VINHOS MADEIRA.

Se recuarmos no tempo para tentar encontrar referências à utilização de calor no envelhecimento dos vinhos, chegamos ao tempos dos Romanos, que já na altura se tinha descoberto que os vinhos envelheciam mais rapidamente quando armazenados no calor. Sabiam também que alguns vinhos tinham melhor comportamento que outros quando armazenados a quente, desde que este tipo de tratamento fosse cuidadosamente administrado. Os Romanos mantinham alguns dos seus vinhos na “fumaria”, por períodos variáveis, antes de transferirem as ânforas para caves frias. A “fumaria” era a parte superior da casa, ou sótão das fornalhas, onde se gerava o calor para o aquecimento central das “Villas”. As ânforas (negras do fumo) eram, naquele tempo, tratadas com enorme reverência e os vinhos que delas saiam eram excepcionalmente apreciados.O envelhecimento do vinho Madeira não virá certamente dos Romanos, mas este processo de maturação que utiliza o calor resulta certamente de uma tentativa de simulação das condições a que os vinhos eram sujeitos nas suas longas travessias oceânicas até às “West Indies”, durante as quais os cascos de vinho Madeira passavam duas vezes os calores da linha do Equador.



A ESTUFAGEM



O vinho é colocado em cubas inox, eventualmente com isolamento térmico, aquecido a 45ºC - 50ºC e mantido a esta temperatura através de um sistema de permuta com água quente, durante um período nunca inferior a 3 meses. Este processo não é utilizado para os vinhos de qualidade superior, para os quais está reservado o processo de maturação em “Canteiro”.



ENVELHECIMENTO EM CANTEIRO



Apenas os vinhos seleccionados como sendo de qualidade superior são envelhecidos segundo este método. A designação “canteiro” é atribuída às traves colocadas no chão dos armazéns que suportam os cascos empilhados. A bateria de cascos empilhados também recebe o mesmo nome. O “canteiro” de cascos é colocado na parte superior dos armazéns, muito próximo do telhado e, portanto, com pouco isolamento, para que possa usufruir do calor que aqui se acumula e beneficiar do efeito da estufagem.O clima sub-tropical da ilha da Madeira é o ideal para este tipo de processo de maturação.Que fenómenos estão por detrás deste tipo de envelhecimento que origina vinhos com aromas tão diferentes dos aromas primários? O envelhecimento oxidativo potenciado pelo calor acelera uma quantidade enorme de processos bioquímicos oxidativos, de polimerização da cor e dos taninos, de esterificação, etc., que conduzem a aromas tão invulgares como os balsâmicos (pinho e eucalipto), os a especiarias (baunilha, pimenta, cravinho, caril, noz-moscada e canela), os de torrefacção (café, tabaco e caramelo), os a frutos secos, a doce de casca de laranja, a coco, etc.



A DIVERSIDADE DO VINHO MADEIRA



Os diferentes tipos de vinho Madeira são função de vários factores:


a. Ano de colheita


1. SoleraMínimo de 5 anos em canteiro. Após este período, podem ser retirados anualmente cerca de 10% do lote base para engarrafamento, sendo este vinho base que é retirado substituído por outro de idade idêntica. Este processo pode repetir-se dez vezes. A seguir à décima adição, o vinho existente pode ser engarrafado de uma só vez.

2. ColheitaVinho de uma só colheita e de uma só casta, com envelhecimento mínimo de cinco anos.

3.VintageVinho de uma só colheita e de uma só casta ou mistura de castas recomendadas, com envelhecimento mínimo de 20 anos em “canteiro”.

b. Indicação de Idade

1. Selecionado - Vinhos entre 3 e 5 anos


2. Rainwater - Máximo 5 anos de idade, cor entre o dourado e o meio dourado e massa volúmica igual ou inferior a 1015 g/litro

3. 5 Anos - Vinhos entre 5 e 10 anos que podem levar o nome da casta

4. 10 Anos - Vinhos entre 10 e 15 anos que podem levar o nome da casta

5. 15 Anos - Vinhos entre 15 e 20 anos que podem levar o nome da casta

6. 20 Anos - Vinhos entre 20 e 30 anos que podem levar o nome da casta

7. 30 Anos - Vinhos entre 30 e 40 anos que podem levar o nome da casta

8. + de 40 Anos - Vinhos com mais de 40 anos que podem levar o nome da casta

c. Processo de produção


Canteiro

Menção reservada aos vinhos que envelhecem no mínimo 2 anos em “Canteiro”

d.Grau de doçura


1. Extra - seco - <>

2. Seco - Entre 49,1 g e 64,8 g de açucares totais por litro de vinho


3. Meio-seco - Entre 64,8 g e 80,4 g de açucares totais por litro de vinho


4. Meio-DoceEntre 80,4 g e 96,1 g de açucares totais por litro de vinho


5. Doce> 96,1 g de açucares totais por litro de vinho

e. Estrutura


1. Leve - Vinho pouco encorpado mas equilibrado

2. Menção - Rico em extracto, equilibrado e cheio

3. Fino - Vinho de Qualidade, elegante, acidez equilibrada, corpo e aromas de envelhecimento em casco

4. Macio - Vinho fino com “bouquet” evoluído

5. Aveludado - Vinho macio e glicerinado, untuoso, resultante do envelhecimento em cascos

6. Amadurecido - Vinho macio, demonstrando idade e equilíbrio perfeitos

f. Cor

1. Muito pálido - Aberto, levemente citrino, jovem

2. Pálido - Aberto, palha

3. Dourado

4. Meio Escuro - Dourado com leves tons acastanhados

5. Escuro - Dominância dos tons acastanhados

g. Castas


Malvasia
Boal
Verdelho
Sercial


É esta a ordem decrescente de doçura que caracteriza os Vinhos da Madeira.


fonte: sogrape vinhos


VINHOS DO PORTO DESTINADOS A ENVELHECER EM GARRAFAS.

O Vinho do Porto Vintage

Como expoente máximo de Vinhos do Porto destinado a envelhecer em garrafa existe o Vinho do Porto Vintage.

Feito com uvas de excepcional qualidade e normalmente vinificado em lagares, de modo a poder fazer-se a extracção dos componentes da uva com recurso à pisa a pé, este é um vinho que é produzido apenas em alguns anos em cada década – aqueles que revelam condições climáticas excepcionais e que, por isso mesmo, originam uvas também elas excepcionais.


São vinhos que logo à nascença, e muitas vezes ainda no lagar, demonstram uma enorme intensidade corante e aromática e uma concentração em boca fora do normal. São vinhos que habitualmente se protege do contacto com o ar até ao seu engarrafamento, que pode ocorrer entre o segundo e o terceiro ano após a data de colheita.


Os Vintage têm uma capacidade excepcional de envelhecimento em garrafa, conseguindo conservar a fruta, a frescura e a intensidade e desenvolvendo, com a idade, aromas muito mais complexos, típicos da maturação em redução, na categoria dos aromas balsâmicos e empireumáticos.Há registos de Vintage que remontam a 1756.


Há também anos clássicos, como 2003, 1994, 1997, 1977, 1963, 1948, 1945, 1935, 1927, etc.


Os Vinhos do Porto Vintage exibem muita juventude até ao sexto ou sétimo ano após a data de colheita e, se consumidos dentro deste período, é de esperar uma exuberância dos aromas a frutos silvestres, bem como uma concentração dos taninos. A partir do 10º/15º ano entra-se no período ideal para o consumo de um Vintage, pois o vinho torna-se mais rico, mais complexo e mais elegante.
O Vinho do Porto Vintage Single QuintaSão Vinhos do Porto Vintage que, além de terem origem numa única colheita, provêm apenas de uma única quinta.



Legenda: Sandeman Late Bottled Vintage Porto 2004


O Vinho do Porto LBV – Late Bottled Vintage É um vinho de elevada qualidade com origem numa só colheita mas que devido ao facto de ser engarrafado mais tarde (entre o quarto e o sexto ano após a data de colheita) apresenta-se mais dócil do que um Vintage da mesma idade. Estes vinhos estagiam normalmente em vasilhas de madeira – tonéis ou balseiros – de grande capacidade para limitar os processos oxidativos.

Os LBV aproximam-se muito de um Vintage se forem tradicionais, como os LVB das casas Ferreira, Offley e Sandeman, o que significa que não sofreram nenhum processo de estabilização pelo frio, que lhe retiraria muita da qualidade original.

O Vinho do Porto Ruby Reserva São o resultado de lotes de vinhos de qualidade, dos quais se tenta exibir as características de juventude, cor e fruta, dentro do estilo da casa produtora. De todos os vinhos acima citados, é o que terá menor capacidade de envelhecimento em garrafa, devendo ser consumido até 24 meses após o seu engarrafamento.


FONTE: sogrape vinho

MATURAÇÃO DE VINHOS DO PORTO.


Para compreender o Vinho do Porto no seu todo e as várias categorias existentes deste tipo de vinho, há que fazer uma divisão prévia de sistemas de maturação.


De uma forma muito simples, pode-se afirmar que o Vinho do Porto se divide em dois “mundos”: o mundo dos vinhos que envelhecem em condições oxidativas (tipo Tawny) e o mundo dos vinhos que são preparados para envelhecer em ambiente redutor.


O envelhecimento em condições oxidativas conduz sempre a uma elevada esterificação e a uma concentração de açúcar e dos ácidos, fruto das perdas por evaporação que ocorrem devido ao envelhecimento em madeira e que podem chegar aos 2% em cada ano.


Fazendo as contas, dos 100 litros iniciais destinados a um 20 Anos, apenas cerca de 50% desse vinho chegará à garrafa.


O envelhecimento de Vinhos do Porto tintos em condições oxidativas

Legenda: Toneis de 125 000 litros


Com este tipo de maturação, pretende-se desenvolver nos vinhos as características de um “Tawny”, a saber:
cor tinta alourada, aromas de evolução oxidativa (a uva passa, cacau, frutos secos, canela, café, caramelo, etc.).


Para promover este tipo de envelhecimento, as casas de vinho do Porto recorrem ao uso da madeira, que permite que se dêem trocas gasosas. Estas vasilhas de madeira têm ao longo da maturação um papel importantíssimo no fornecimento de oxigênio aos vinhos do Porto. Se os enólogos pretendem acelerar os fenômenos oxidativos, colocam os vinhos em cascos de carvalho de 620 litros (a medida utilizada nas marcas Porto Ferreira, Porto Offley e Sandeman.



Se, pelo contrário, pretendem preservar algumas características da fruta, da cor e da juventude, colocam os vinhos em grandes balseiros, que podem chegar aos 125.000 litros de capacidade. Desta forma, joga-se com a superfície específica de contacto do vinho com o ar para se obter vinhos com as características de um “Ruby”, a saber: cor vermelha profunda, aromas frescos a frutos vermelhos e taninos mais evidentes.
Legenda: Cascos de carvalho de 620 litros


Quanto menor for a vasilha, maior é a superfície de troca gasosa com que cada litro de vinho contacta e, consequentemente, mais rápida é a evolução dos processos oxidativos. Normalmente, os vinhos destinados a um Colheita, a um 10 Anos, 20 Anos, 30 Anos ou mais de 40 Anos envelhecem a maior parte da sua vida em cascos de carvalho de 620 litros, que dispõem de hierarquias entre si.À medida que os vinhos vão envelhecendo vão sendo colocados em cascos que foram destinados aos vinhos com aquela idade. Os cascos são atestados e tirados “em limpo” uma a duas vezes por ano. Os vinhos que sofreram este tipo de maturação, após engarrafamento pouco evoluem na garrafa, estando prontos para consumo imediatamente.


As Categorias Especiais de Vinhos do Porto Tawny


Tawny Reserva – Resultado de um lote de vinhos com uma idade média de 6 anos.


Tawny 10 Anos – Resultado de um lote de vinhos com uma idade média de 10 anos.


Tawny 20 Anos – Resultado de um lote de vinhos com uma idade média de 20 anos.


Tawny 30 Anos – Resultado de um lote de vinhos com uma idade média de 30 anos.


Tawny 40 Anos – Resultado de um lote de vinhos com uma idade média de 40 anos.


Colheita – Resultado do envelhecimento oxidativo de um vinho de uma só colheita, podendo ser comercializado 7 anos após a data de colheita.



FONTE: sogrape vinhos

JEREZ OU SHERRY.

A história do Jerez ou Sherry inicia em 1100 a.c. quando os Feníciosfundaram a cidade de Gadiz, atual Cadice, que embora tenha sido abandonadapor causa do terrível calor e ventos. A nova cidade mais para o interior, Xera acredita-se que possa ser a Jerez de hoje.

Em 1.o de janeiro de 1996, aEspanha obteve o direito do uso exclusivo deste nome n Europa, embora aindaocorram abusos principalmente com o nome sherry na Irlanda e na GrãBretanha. Esta, definido que o termo Sherry deve ser empregado exclusivamente para osvinhos fortificados produzidos na região da Andaluzia em torno das cidadesde Candice e de Jerez de la Frontera e somente com as uvas PALOMINO, PEDROXIMENES E MOSCATEL FINO.

Os vinhedos tem uma extensão de aproximadamente10600 há, sobre um terreno chamado albariz - superfície branca e brilhanteconstituída de marna orgânica e da sedimentação de alghe.É tradição secular consolidada da produção que a colheita inicie-se naprimeira semana de setembro com a uva Palomino que é deixada secando no solo por 12-24 horas enquanto as outras duas permanecem expostas por quase20 dias. Durante a noite estas uvas são protegidas para evitar que absorvam umidade excessiva e antes do inicio da produção se acrescenta um pouco de ÿeso"- gesso, sobretudo aquele da zona de Macharnudo,Sanlucar de Barrameda, Carrascal, Anina e de Balbaina que favorecem aprecipitação de cristais de tartarato.

O vinho é colocado em pequenos tonéis de quércia que são preenchidos ate 90%de sua capacidade, enquanto a fermentação inicia após 12 horas e continuapor outras 36-50 na temperatura de 25-30 °C: tudo se copleta em 40-50 dias. Durante esta evolução forma-se a FLOR que determinará se um sherrytornar-se-á FINO ou não. A FLOR é produzida pelas leveduras de sacaromice que formam uma película branco acinzentada flutuante sobre a superfície dovinho e é proveniente da microflora presente na uva palomino.

O efeito da FLOR sobre o vinho, futuro sherry, é de absorver os eventuaisresíduos de açúcar, reduzir o glicerol e os ácidos voláteis e aumenta notadamente os ésteres e aldeídos para o qual necessita:

* Titulação alcoólica entre 13,5 e 17,5% - o ideal é de 15,5% em cujoo acetobacter morre.

* Temperatura ambiente entre 15-30°C.

* Conteúdo de anidrido sulfuroso menor que 0,o18%.

* Conteúdo de taninos inferiores a 0,01%.

* Ausência total e completa de açucares fermentáveis.

O responsável pela cantina deve cheirar todos os tonéis para saber qual vaiser o desenvolvimento do vinho. Neste momento, os vinhos de nível mais baixo, isto é, aqueles com pouca ou sem FLOR são fortificados com uma solução alcoólica ate atingir 18% impedindo assim que o vinho se transforme em vinagre.

A operação de fortificação a 15,3% do vinho é a perfeita paraobter a tipologia FINO, com uma mistura de metade de álcool puro e restantesuco de uva de uma das três tipologias de cepas utilizadas: tal elaboração échamada "mitad y mitad" ou "combinado".

Quinze dias depois, aproximadamente, os vinhos são submetidos ao sistema"SOLERA" que constitui em uma assemblage fracionada nos tonéis que dispostosum sobre os outros formando uma espécie de piramede e aqueles dispostos nabase desta piramede são chamados de SOLERA.
A normativa prevê que se possa retirar ao máximo 1/3 do conteúdo, mas tal limite se reduz a 1/5 no casode vinhos de elevada qualidade.
A tipologia do sherry chamada VINTAGE significa um vinho de excelentequalidade obtido em uma única safra, como se fosse um grande champagne milesimado, e que leverá no rótulo o ano de produção e o engarrafamento.
A denominação "FINO DE SOLERA" corresponde ao sherry que foi acrescido vinhomais jovem para manter constante o frescor que com o tempo tem a sua cortendendo para o âmbar intenso, brilhante e vivo, adquirindo assim muitolentamente mas cada vez mais o seu intrínseco e inimitável bouquet e cadavez mais alcoólico, com a evaporação da água que cada vez mais torna-seescassa.
Alguns FINOS de excelente qualidade destinados ao envelhecimento tendem a
atingir uma concentração de álcool de 18-19%.
A tipologia do sherry que podem ser comercializadas são sete:
FINO - seco, fresco e ligeiro, ótimo se consumido rapidamente; 15,5-17%.
MANZANILLA - seco e é o mais ligeiro porem com ótima sapidez; 15,5-17%.
AMONTILLADO - obtido de velhos e velhissimos finos; seco e estruturados,potentes e de intensa cor ambar; 16-18%.
OLOROSO - emcorpado, obtido somente com uva palomino, sempre muito velho,escuro e com uma evolução complexa de seus aromas; 20-22%.
CREAM - um ótimo cuvée obtido da tipologia oloroso e pedro ximenes; 18-20%.
PALO CORTADO - cada vez mais raro quando obtido de um cuvée de amontilado ede oloroso; potente e estruturado, seco e ambar escuro em sua cor com aromasraros e ricos; 18-20%.
VINTAGE - obtido de uma só safra. Brilhante e intenso com coloração âmbar;sempre muito refinado; 18-20%.