Inicio da noite de domingo. Após dois dias de aulas chegamos ao momento comemorativo de encerramento do 1º curso de degustadores oficial da FISAR, uma pequena festa.
Um curso diferente desde sua organização e local.
A proposta sugerida pela FISAR era realizar um curso para os apaixonados do vinho e profissionais da área com os quais pudéssemos desenvolver as técnicas de degustação e aprimorar os conhecimentos do mundo vitivinicola. Não seria apenas uma degustação dirigida de algumas poucas horas, mas um encontro no qual pudessemos realmente fazer com que o participantes reconhecessem nos sentidos aquilo que lhes proporciona prazer no vinho (e inclusive reconhecer os defeitos da bebida).
Nossa primeira tarefa foi definir o local onde seria realizado o encontro. E aí contamos com o empreendedorismo de Normélio Ravanello. Proprietário de uma jovem e belíssima vinícola em Gramado, Normélio não mediu esforços para que nosso projeto tomasse forma. Acelerou a finalização de suas obras e criou um dos mais belos espaços de encontro, aula e degustação de nossa região. A primeira etapa de nosso projeto estava definida, precisaríamos agora apresentar o curso as pessoas e convidá-las a participar do curso. Esta foi a tarefa mais fácil, pois o primeiro anuncio do curso fez correr um comentário boca-a-boca que nos obrigou a uma decisão difícil – deveríamos limitar o número de participantes ao máximo de 30 pessoas. Em pouco tempo estavam definidos os participantes do curso e enquanto aguardávamos a data iríamos resolvendo outros detalhes do encontro.
Um curso diferente desde sua organização e local.
A proposta sugerida pela FISAR era realizar um curso para os apaixonados do vinho e profissionais da área com os quais pudéssemos desenvolver as técnicas de degustação e aprimorar os conhecimentos do mundo vitivinicola. Não seria apenas uma degustação dirigida de algumas poucas horas, mas um encontro no qual pudessemos realmente fazer com que o participantes reconhecessem nos sentidos aquilo que lhes proporciona prazer no vinho (e inclusive reconhecer os defeitos da bebida).
Nossa primeira tarefa foi definir o local onde seria realizado o encontro. E aí contamos com o empreendedorismo de Normélio Ravanello. Proprietário de uma jovem e belíssima vinícola em Gramado, Normélio não mediu esforços para que nosso projeto tomasse forma. Acelerou a finalização de suas obras e criou um dos mais belos espaços de encontro, aula e degustação de nossa região. A primeira etapa de nosso projeto estava definida, precisaríamos agora apresentar o curso as pessoas e convidá-las a participar do curso. Esta foi a tarefa mais fácil, pois o primeiro anuncio do curso fez correr um comentário boca-a-boca que nos obrigou a uma decisão difícil – deveríamos limitar o número de participantes ao máximo de 30 pessoas. Em pouco tempo estavam definidos os participantes do curso e enquanto aguardávamos a data iríamos resolvendo outros detalhes do encontro.
Para aprontar uma degustação de algumas horas é necessária uma organização grande, imagine prever um encontro de dois dias na qual precisaríamos mais de 150 taças de degustação ISO, água, coffe break, material didático (apostilas, livros, fichas de avaliação dos vinhos, data show), certificados diretos da Itália, 50 garrafas de vinhos espumantes, brancos e tintos, preparação do jantar de encerramento, etc. Mas acabamos desenvolvendo uma boa experiência nos wine dinners realizados mensalmente no San Tao e conseguimos materializar com tranquilidade a segunda parte do nosso sonho.
Local definido, estrutura montada e grupo formado, chegamos ao início das aulas.
A didática de Roberto Rabachino, experiente professor universitário, chamou a atenção dos participantes. Mesmo que sua apresentação seja proferida em italiano (o que traz um charme as aulas), ele se faz compreender como todo grande mestre. Mas sempre acompanhado das traduções simultâneas por parte do instrutor técnico e enólogo Jefferson Sancineto Nunes, podemos dizer que tivemos dois grandes professores.
A primeira etapa deste percurso didático era apresentar a técnica de degustação, as sensações proporcionadas pelo vinho e o reconhecimento de que cada participante ali presente era capaz de avaliar tecnicamente um vinho, como qualquer profissional o faz. A segnda parte da nossa teoria foi referente à explicação do processo de produção dos espumantes e por fim a explicação da ficha de avaliação de espumantes.
Terminada a teoria do primeiro dia, iniciamos com a degustação de espumantes e como todos encontros promovido pela FISAR, o serviço dos vinhos é realizado por sommeliers formados (conceitualmente, para FISAR, o bom serviço do vinho faz parte da dinâmica de aprendizado).
Surgiram então as primeiras descobertas. Alunos opinando sobre as características dos vinhos, definindo padrões de qualidade como se já conhecessem o assunto há muito tempo. Todos que já passaram por essa experiência em aprender a reconhecer as cores, aromas e gostos do vinho e entender os seus significados sabem que é um momento único, de realização e prazer.
Encerramos esse nosso primeiro dia pontualmente as 19:30h, mas já anciosos para as descobertas do dia seguinte.
Com a turma pronta para as atividades do segundo dia, iniciamos com um giro pelo mundo vitivinicola. De maneira pontual foram apresentadas as principais características dos paises vitivinicolas, com uma especial ênfase a Franca e Itália, os dois principais produtores de vinhos de qualidade no mundo.
Após essa viagem pelo mundo, pudemos visitar a cantina Ravanello, guiada pelo nosso anfitrião, e verificamos o grau de dedicação e investimento que foi empregado. O mesmo maquinário encontrado nos grandes Chateau franceses ou nas Cantinas italianas estão sendo utilizados aqui. O caminho na busca do vinho de qualidade foi visto em loco.
Após a visita, tivemos uma aula técnica com o enólogo Jefferson que apresentou o processo de produção de vinhos. Os cuidados da planta, na colheita e processos diversos de produção forma detalhadamente apresentados permitindo que entendêssemos o significado e o resultado daquilo que encontramos na taça. Por que os aromas tem determinadas características? a cor representa o que? Como reconhecer na pratica as características do terroir ? foram as pistas apresentadas para iniciarmos nossa seção de degustação do segundo dia.
Iniciamos com vinhos brancos – sauvignon blanc, gewurztraminer, podemos comparar 3 chardonnays com características distintas – vinhos rosés e por fim os vinhos tintos. Aqui foi apresentado a realidade do vinho nacional, vinhos de qualidade e excelente estrutura capazes de responder por si ao antigo preconceito de que vinho brasileiro não é bom. Rabachino, um reconhecido divulgador da qualidade do vinho brasileiro pelo mundo, foi o primeiro a reconhecer a merlot como a grande cepa nacional, isso já fazem 5 anos.
Terminada a aula, todos felizes e satisfeitos puderam um a um cumprimentar o “maestro” - como passou a ser chamado no transcorrer das aulas - durante a entrega dos certificados e por fim iniciamos nosso jantar de encerramento organizado pela equipe do restaurante San Tao. Chegamos novamente neste momento – nossa pequena festa.
Um abraço a todos e ate um próximo curso.
Local definido, estrutura montada e grupo formado, chegamos ao início das aulas.
A didática de Roberto Rabachino, experiente professor universitário, chamou a atenção dos participantes. Mesmo que sua apresentação seja proferida em italiano (o que traz um charme as aulas), ele se faz compreender como todo grande mestre. Mas sempre acompanhado das traduções simultâneas por parte do instrutor técnico e enólogo Jefferson Sancineto Nunes, podemos dizer que tivemos dois grandes professores.
A primeira etapa deste percurso didático era apresentar a técnica de degustação, as sensações proporcionadas pelo vinho e o reconhecimento de que cada participante ali presente era capaz de avaliar tecnicamente um vinho, como qualquer profissional o faz. A segnda parte da nossa teoria foi referente à explicação do processo de produção dos espumantes e por fim a explicação da ficha de avaliação de espumantes.
Terminada a teoria do primeiro dia, iniciamos com a degustação de espumantes e como todos encontros promovido pela FISAR, o serviço dos vinhos é realizado por sommeliers formados (conceitualmente, para FISAR, o bom serviço do vinho faz parte da dinâmica de aprendizado).
Surgiram então as primeiras descobertas. Alunos opinando sobre as características dos vinhos, definindo padrões de qualidade como se já conhecessem o assunto há muito tempo. Todos que já passaram por essa experiência em aprender a reconhecer as cores, aromas e gostos do vinho e entender os seus significados sabem que é um momento único, de realização e prazer.
Encerramos esse nosso primeiro dia pontualmente as 19:30h, mas já anciosos para as descobertas do dia seguinte.
Com a turma pronta para as atividades do segundo dia, iniciamos com um giro pelo mundo vitivinicola. De maneira pontual foram apresentadas as principais características dos paises vitivinicolas, com uma especial ênfase a Franca e Itália, os dois principais produtores de vinhos de qualidade no mundo.
Após essa viagem pelo mundo, pudemos visitar a cantina Ravanello, guiada pelo nosso anfitrião, e verificamos o grau de dedicação e investimento que foi empregado. O mesmo maquinário encontrado nos grandes Chateau franceses ou nas Cantinas italianas estão sendo utilizados aqui. O caminho na busca do vinho de qualidade foi visto em loco.
Após a visita, tivemos uma aula técnica com o enólogo Jefferson que apresentou o processo de produção de vinhos. Os cuidados da planta, na colheita e processos diversos de produção forma detalhadamente apresentados permitindo que entendêssemos o significado e o resultado daquilo que encontramos na taça. Por que os aromas tem determinadas características? a cor representa o que? Como reconhecer na pratica as características do terroir ? foram as pistas apresentadas para iniciarmos nossa seção de degustação do segundo dia.
Iniciamos com vinhos brancos – sauvignon blanc, gewurztraminer, podemos comparar 3 chardonnays com características distintas – vinhos rosés e por fim os vinhos tintos. Aqui foi apresentado a realidade do vinho nacional, vinhos de qualidade e excelente estrutura capazes de responder por si ao antigo preconceito de que vinho brasileiro não é bom. Rabachino, um reconhecido divulgador da qualidade do vinho brasileiro pelo mundo, foi o primeiro a reconhecer a merlot como a grande cepa nacional, isso já fazem 5 anos.
Terminada a aula, todos felizes e satisfeitos puderam um a um cumprimentar o “maestro” - como passou a ser chamado no transcorrer das aulas - durante a entrega dos certificados e por fim iniciamos nosso jantar de encerramento organizado pela equipe do restaurante San Tao. Chegamos novamente neste momento – nossa pequena festa.
Um abraço a todos e ate um próximo curso.
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