As regras gerais da harmonização comida-vinho são principalmente duas: a concordância e a contraposição. Hoje veremos a harmonização por concordância, isto é, aquela harmonização que prevê que uma característica de uma determinada comida corresponda a uma característica similar no vinho. Portanto: buscamos sensações semelhantes na comida e no vinho. Façamos um exemplo: com um prato muito aromático e condimentado, segundo esta regra, harmonizaremos um vinho suficientemente intenso, pois de outra forma o vinho quase não será percebido durante a refeição. Apresento um esquema que devem levar em consideração quando se opta por este tipo de harmonização:
- um alimento com notas aromáticas e condimentado harmonizará a um vinho com uma boa intensidade olfativa;
- um alimento com notas aromáticas e condimentado harmonizará a um vinho com uma boa intensidade olfativa;
- um alimento com característica de persistência harmonizará, por concordância, a um vinho persistente;
- um alimento doce harmonizará a um vinho doce;
- um alimento com estrutura harmonizará um vinho complexo, rico de corpo, robusto.
Entre todas estas opções de harmonização acima descritas, provavelmente a mais seguida por todos nós é a harmonização de um vinho doce com doce: Quem nunca a fez? Uma torta, portanto, será harmonizada a um vinho doce aromático, nunca a um seco (que provavelmente será pouco harmônico quando colocado lado a lado a um prato rico em açúcar). Um espumante seco, por exemplo, apresentará uma nota amarga e uma sapidez que ficará em desacordo com o açúcar da torta. Comecem a fazer suas tentativas e boas harmonizações.
(existem posts anteriores sobre o assunto).
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